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Meus amigos de quatro patas

Não sei se já deixei explícito em algum lugar por aí, mas eu gosto muito de bichos, principalmente de cães e gatos, até porque nunca tive outra espécie, então não sei até que ponto é possível desenvolver afeto por um terceiro tipo.

Sabendo disso e também do meu histórico com essas “criaturinhas”, na semana passada ganhei um presente inesperado da @bibspotter, minha namorada, pois ela sabe que desde a mudança para o nosso apartamento, saindo da casa dos pais, sinto falta dos bichinhos e por vezes me pego falando deles, já que não estou mais tão próximo pra dizer “Oh, seu Fofinho maluco!” quando o Barney faz alguma palhaçada ou “Que orgulhosa a Preti!” quando a Nikita senta com as patas traseiras apoiadas no degrau acima da escada. Certamente também não posso mais dizer “Juninho!” para o Vicky, que foi para o céu dos “gatíneos” no início do ano passado, depois de 17 anos desde que vimos ele nascer.

Contudo, seja para eternizar o Vick quanto para lembrar do Barney e da Nikita aqui em casa, torcendo pra que eu possa falar do “Fofinho” e da “Preti” por ainda mais vários anos quando eu estiver na casa do pai e da mãe, agora temos eles aqui conosco também, representados em pintura com o belo trabalho da @plastikmachine.

Eu e meus amigos de quatro patas – Vick, Nikita e Barney (esq. para dir.)

O que eu sinto por esses animais é algo muito especial. Sou grato por ter a cumplicidade e o carinho destes meus amigos de quatro patas, pois sem dúvidas a missão deles é nos fazer felizes e eles cumprem muito bem esse papel.

P.S.1: Quando eu era criança, também tive uma cachorrinha chamada Laikinha. Ganhei ela com 2 anos e ela morreu quando eu tinha 12. O Vick viveu com ela até seu terceiro ano de vida. Ela foi uma grande companheira e também fará parte desta homenagem, pois já pedi pra minha mãe separar uma foto dela para colocar junto do quadro.

P.S.2: Quando o Barney era filhote, tentamos ter uma segundo cachorrinho, o Pitoko. Mas infelizmente ele viveu pouco tempo e não tivemos tempo nem mesmo para ter fotos.

P.S.3: Agradeço do fundo do meu coração a Bianca, minha namorada, companheira e parceira de vida! Muito obrigado por este lindo presente, meu amor!

Cadela puladora de muros

Na semana passada publiquei uma postagem falando sobre o meu host cat aqui no Canadá. Aproveitando o ensejo, já  que tratamos do tema “animais”, fique com a cadela que pula muros:

 

Fonte: Jacaré Banguela

O Puma é chato mas é meu amigo

Uma grande amiga que fiz na Hansa, a Camila Marañon, sempre fica brava quando eu chamo alguma coisa aqui em Toronto de “host“. Claro que é apenas uma brincadeira da minha parte, mas pra mim tudo aqui é “host”. Afinal, eu tenho uma host school, uma host family, um host room e até um host cat, considerando que a tradução literal para “host” é hospedeiro.

O Puma é o gato de estimação da família com quem estou morando desde que cheguei aqui. Tenho minhas dúvidas se ele é apenas mais um gato no mundo ou se tem alguma peculiaridade diferente dos demais. Acredito realmente que ele é apenas um gato carente. Sempre que recebe um afago na cabeça, começa a ronronar feito maluco, e quando fica muito feliz, rolar pelo chão é pouco pra ele. Contudo, ele tem os seus momentos importunos. Quando quer alguma coisa, principalmente comida ou sair para o quintal, não deixa quem estiver na sua frente caminhar, ele fica andando em círculos ao redor da pessoa, até que a sua vontade seja atendida.

Existe uma porta de vidro na cozinha, a qual libera o acesso para um pequeno jardim. Acho que a situação mais cômica é quando todos estão jantando e ele fica sentado do lado de fora, na frente da porta, olhando com uma cara extremamente triste pra o pessoal que está comendo, não saindo de lá até que alguém levante e abra a porta para ele entrar. Consequentemente a mesma pessoa precisa servir uma bela porção de ração na tigela dele, ou as vezes, uma comida de gato enlatada a base de peixe, a qual, até eu mesmo comeria se estivesse com muita fome.

Algumas vezes quando ele já está dentro de casa, antes do pessoal sentar na mesa pra jantar, por incrível que pareça ele resolve sentar na frente das suas tijelas e comer ao mesmo tempo que as pessoas na mesa de jantar. Quando ele termina sua refeição, resolve subir na mesa e dar uma voltinha entre os pratos. Geralmente a host mother não gosta (quem gosta???) e manda ele sair, abrindo a porta, atendendo a vontade dele, pois provavelmente está na hora do “número 2”.

Certa vez, um dos “colegas de quarto”, o Adrian Romero, e eu estavamos chegando em casa, já era um tanto tarde da noite, eu estava segurando o celular como laterna enquanto ele tentava acertar a fechadura e abrir a porta. Derrepente escutamos o Puma miando e caminhando em nossa direção, conseguindo abrir a porta, Adrian exclamou: “Come on, come on! Let´s come in! [Rápido! Vamos entrar!]”. Entramos correndo e fechamos o Puma pra fora. Interessante que quando o Adrian chegou aqui na homestay, ele realmente gostava do Puma. Chegavamos da escola e ele logo brincava, dizendo: “Where is my cat? [Onde está meu gato?]”. Mas infelizmente o Puma perdeu o amigo quando resolveu ir dormir junto com o Adrian.

Algumas semanas atrás eu estava atrasado pra escola. Todos já haviam saído mas como de costume, meu breakfast estava na mesa esperando por mim. Sentei e quando fui começar a comer, apareceu o Puma querendo comida também. Abri o armário, servi ração e voltei novamente pra meu café. Ele cheirou, fez uma cara de quem não queria nada e saiu. Como ele viu quando eu abri o armário, provavelmente sabendo que as comidas enlatadas ficam no mesmo lugar, ele foi até a frente do móvel e ficou tentando abrir a portinha. Inacreditavelmente ele conseguiu abrir e entrar, ao mesmo tempo, fechando ele próprio lá dentro. Claro que a solução foi parar meu café novamente, resgatar o bichano e servir a dita comida enlatada que ele tanto gosta.

Apesar de tudo, o Puma é um gato engraçado. Mas vale citar que se eu quero privacidade, não posso deixar a porta do quarto semi-fechada. Ele acaba usando suas patas biônicas, empurrando e abrindo a mesma. Como sempre, ele sobe pelas coisas e fica tentando abrir as minhas gavetas, talvez ele acha que o estoque master das comidinhas enlatadas fica aqui dentro.

-| TRANSLATING TO ENGLISH |-

[Puma is boring but he is my friend]

A really good friend that I made at Hansa, Camila Marañon, always to be angry when I call something of “host” here in Toronto. Of course that it´s just a joke of mine but I think everything here is “host”. By the way, I have a host school, a host family, a host room and even a host cat.

Puma is my host family´s cat. I am living in them home since I arrived in Toronto. I have some questions about him, maybe he isn´t just one more cat in the world. I think each one is different even the cats. I think that Puma is a needy cat. Everytime when he receives some care, he starts to purr like a crazy kitten and when he feels so happy, he starts to roll in the floor. By the way, he has some annoying times. When he wants something like food or leave to outside in the garden, he starts to walk in front of your feet, turning around, until you make what he wants.

There is a glass door in the kitchen and there is a little garden outside. I think the most funny time happens when everybody is having dinner and he is sitting outside, making an upset face and looking through the door to everyone inside the kitchen. He keeps it until somebody open the door for him. Also, the same person should give some cat´s food in his plate.

Sometimes, when he is inside home, before the people sit down to have dinner, he starts to eat in the same time, but of course it is his food. When he finished it, he jumps on the table, walking between our food. The host mother usually doesn´t like it (who likes???) and take him outside, opening the door to him leave. Probably, it is his “pupu time”.

One day, my roommate, Adrian Romero, and me were arriving at home. It was late in the night, I was holding my cellphone like a flashlight in front of the door while Adrian was trying to open it. Suddenly, we listed Puma mews and he was walking in our way. Quickly, Adrian opened the door and said: “Come on, come on! Let´s come in!”. We came in the house almost running and closed the door before Puma comes together. Anyway, when Adrian arrived here, he loved Puma. Sometimes, we arrived from school and he asked: “Where is my cat?”. Unfortunately, Puma lost his friend when he decided to sleep together with Adrian.

Some weeks ago, I was late to school. Everybody has leaved but my breakfast was waiting for me on the table. When I was sitting and I would start to eat my food, Puma appeared, he was asking for food. I stopped my meal and gave some food to him. He just smelled it and kept to asking for. Before I gave the food, he saw the place where I took it. It is a kind of cabinet. By the way, he goes until there and started to try opening the doors. I didn´t belive but he got it. Puma has opened the door and came in inside of the cabinet, looking for his favorite cat´s food. But when he opened the door, it came back and closed him inside the place. Also, I should stopped my breakfast again, save Puma and give his favorite cat´s food.

About everything, Puma is a funny cat. Also, I should tell that if I want to be alone in my room, I can´t to keep the door almost open because he uses his little paws and open my door. Like always, he jumps in the furniture and try to open my cabinet like he made in the kitchen. Maybe he thinks that there is a master stock of his food inside it.

-| Remember: This is my first long post that I translated to English. I hope you can understand if I made some mistake and help me to improve my English. Thanks! |-

Gatos Jedi

Só pra começar a semana descontraindo, uma animação divertida envolvendo gatos:

 

Fonte: compartilhado pela Shaynara Alves via Facebook