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Em briga de povo e governo, partido não mete a colher

Como já dizia o ditado: “Em briga de marido e mulher não se mete a colher!”. Pois bem, parece que os manifestantes de todo o Brasil, mesmo que sem intenção notória, estão pensando dessa maneira. Afinal, não admitem nenhum tipo de influência, alusão, muito menos devoção a qualquer partido político, diante da onda de protestos que afronta o Brasil. O pessoal tem sido claro e transparente, não querem a intervenção de nenhum tipo de organização a frente das reclamatórias feitas.

E assim como em um casamento, a briga começou por um motivo quase insignificante, pouca coisa, uma provocação que parecia ser tão irrisória quanto todas as outras que o povo vem suportando por anos. O aumento de R$ 0,20 centavos na passagem de ônibus desencadeou a fúria da população, causada por uma mágoa guardada por décadas, alfinetada por inúmeras sucessões inúteis, que pouco fizeram pela sociedade. Eles sempre pensaram somente no próprio umbigo, acreditando que o povo poderia ficar apenas com as migalhas jogadas pela janela, enquanto a fortuna sustentada pela arrecadação de impostos serviria para o luxo e a ostentação dos poderosos.

Parece que finalmente a nação acordou e está decidida por cobrar seus direitos. É plausível o governo passar por desentendido, bom moço, fazendo de conta que sempre fez tudo o que estava ao seu alcance para atender as súplicas da população. Mas as críticas são tantas, que aos poucos essa máscara vai cair, e finalmente a nação vai mostrar a essa dinastia quem deveria estar no comando, fazendo valer e serem cumpridas as promessas de um país melhor.

Don´t be a pussy

If there is something that a learned with my really good friend from Spain, Adrian Portero, this thing is “don´t be a pussy”. You know, you can be in a pussy day, with pussy people around you, in a pussy bus riding to some pussy place, but please, don´t be a pussy like them. Don´t be boring or a kind of peolple that just follow fucking rules. You should enjoy your life, you should do everything that you wish, you must be a good guy and a bad guy in the same time and don´t care about the other people or other things, you must enjoy yourself, you must feel your feelings like it could be the last time.

-| TRANSLATING TO PORTUGUESE |-

Se tem uma coisa que aprendi com meu amigo da Espanha, Adrian Portero, essa coisa é “don´t be a pussy” (em tradução para o português “não seja um perdedor”). Você pode estar em um dia pussy, com pessoas pussy ao seu redor, andando em um ônibus que vai te levar pra um lugar pussy, mas, não seja um pussy como eles. Não seja chato ou o tipo de pessoa que vive seguindo regras. Curta sua vida, faça tudo o que tem vontade, faça coisas boas e não tão boas ao mesmo tempo e não se importe com o que as pessoas vão pensar. Curta você mesmo. Sinta seus sentimentos como se essa fosse a última vez.

P.S.: Muito cuidado ao usar a expressão citada acima. Tenha certeza do significado de cada palavra antes de fazer o mesmo.

O Começo

Todo o início é difícil. Parece que temos um certo receio do novo, de algo ou alguém que ainda não conhecemos. As vezes ficamos nervosos com o começo, nunca se sabe ao certo o que fazer, como agir, com quem falar ou o que perguntar. As dúvidas borbulham em nossa mente, mas ao mesmo tempo nos sentimos travados e acabamos nem ao menos sabendo quais são nossas dúvidas ou simplesmente como e pra quem perguntar.

Mas com o passar do tempo, com o passar dos dias, vamos nos habituando ao novo ambiente, as novas situações, aos novos problemas que são apresentados. Já conhecemos melhor as pessoas, a rotina que vamos levar e quais atribuições vamos receber. Contudo, ainda estamos em fase de adaptação. Somos observados o tempo todo por tudo e por todos, afinal, ninguém ainda é nosso amigo, e ao mesmo tempo, todos são nossos conhecidos.

Todos nós já encaramos esse tipo de situação alguma vez em nossas vidas. Seja na escola, no trabalho ou na faculdade. O primeiro dia a gente nunca esquece. Ao menos pra mim, todos os meus “primeiros dias” estão registrados na minha memória, e vou levar comigo pra o resto da vida. O nosso cérebro é inteligente e conhece como ninguém nossos registros, sabendo o que deve ser taxado como “alta prioridade”, reservando sempre um espaço seguro para essas lembranças.

Alguns tem mais facilidade com o novo, trabalham melhor com as novidades propostas. Outros já tem mais receio, ficam mais apreensivos e nervosos. Mas uma coisa é inevitável: o friozinho na barriga. Uma reação desenvolvida pelo nosso corpo diante de derminada situação. Contudo é passageiro, mais passageiro ainda que o fato de sermos chamados de novatos, característica que em breve também perdemos, passando o cargo para o próximo novato, quem também vai passar pelo mesmo processo.

Bom, acho que nada melhor que descrever sobre “o começo” nesse primeiro texto do blog. E fica registrado aqui, em minha memória, assim como em formato de postagem publicamente, mais um “primeiro dia”, contanto a partir de agora o início do período de adaptação.