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A Volta do Trem

Meu pai não é tão velho assim (não tanto quanto o autor da coluna abaixo – desculpe Sr. Bossle, não consegui conter), mas boa parte das vezes que andamos pelo Centro de Novo Hamburgo, ele relembra histórias da velha Maria Fumaça. Provavelmente contadas por alguém, pois a linha entre Porto Alegre e Canela, passando também por São Leopoldo, Novo Hamburgo, Campo Bom, Sapiranga e Taquara, funcionou entre 1876 e 1966, considerando que meu pai chegou em Novo Hamburgo apenas na década de 1980. A velha linha férrea denominada The Porto Alegre and New Hamburg Brazilian Railway foi construída pela Companhia Brasileira Ltda, administrada pelo inglês Johan Mac Ginity.

Após 47 anos o trem retornou a cidade, conforme nosso amigo baixo reflete com maestria:

 Fonte: Jornal NH (edição impressa – 17/12/13 e 19/12/13)

Nem sempre zigue-zague é coisa de bebum

Quem dirige ziguezagueando em Novo Hamburgo / RS faz joinha!

Fonte: Jornal NH (versão impressa)

É tipo Crepúsculo

Terça-feira é dia de cinema em Toronto. O principal motivo é o preço reduzido em qualquer cinema da cidade, variando em torno de 30% ou 40% a menos que o valor integral. Por incrível que pareça, na minha cidade no Brasil, Novo Hamburgo / RS, terça-feira também é dia de preço reduzido no cinema. Talvez seja uma simples coincidência ou quem sabe exista uma lei mundial decretando que todos os cinemas no mundo devem sofrer variação de preço (para menos) nas terças-feiras, oferecendo assim a oportunidade para as classes desprovidas de capital também desfrutarem uma poltrona confortável e uma tela medindo algumas centenas de polegadas. Se é que existe algo do gênero, ao menos Novo Hamburgo e Toronto estão seguindo a norma.

Na última terça-feira (20/11/12) foi minha terceira vez no cinema aqui em Toronto, sendo que duas delas ocorreram provavelmente no cinema mais barato da cidade, o Rainbow Cinenas, custando apenas CAD$ 5 dólares, e a outra ocorreu no Cineplex / Silvercity, custando em torno de CAD$ 8 dólares. Na primeira vez assisti Premium Rush, na segunda assisti Hope Spring e na última assisti The Twilight Saga: Breaking Dawn: Part 2. Se você entendeu a tradução do último título, sim, pode acreditar, eu assisti Crepúsculo (blá, blá, blá, parte 2), mas calma, tudo tem uma explicação.

Já faz uma semana que o pessoal da escola estava planejando reuinir um grupo e todos juntos aproveitar a tarde em uma sessão de cinema. Quando fui convidado, obviamente perguntei o filme que iriamos assistir, e recebi como resposta “something like ‘Crepúsculo’ [alguma coisa parecida com Crepúsculo]”, considerando que algumas vezes quando brasileiros e espanhóis (considere latino-americanos que falam espanhol também) estão juntos e não conhecem o termo em inglês, falam o mesmo em espanhol ou português, dependendo de quem está falando, afinal, boa parte das palavras tem a pronúncia e mesmo a grafia similar em ambos os idiomas. Analisando a situação, eu pensei “bom, se é alguma coisa parecida com Crepúsculo, pode ser que não seja tão ruim quanto Crepúsculo, afinal, é um filme diferente“. Doce ignorância!

Chegando no cinema, a galera já na empolgação pra assistir o filme e em um minuto de atenção dedicado para ler o banner referente ao mesmo, leio “Part 2”. Começo a refletir e sabe aquele momento quando tudo começa a fazer sentido? Pois é! Perguntei pra menina que estava do meu lado: “Is it some ‘Crepúsculo’ part 2″? [Esse filme é alguma parte 2 do Crepúsculo?]” Recebi como resposta “Yeah, I told you! [Sim, eu te disse!]”. Nessa hora eu só pensei “O que aconteceu com o LIKE Crespúsculo?”.

Durante a semana, entre um papo e outro, até ouvi o pessoal falando sobre “Twilight”, contudo, confesso que eu nem mesmo sabia ao certo o significado de “crespúsculo” em português, muito menos iria saber que a tradução para o inglês é “Twilight”.

Enfim, ignorância da minha parte, bugs, delays na comunicação, eu realmente não gostei do filme. E não venha me dizer que é porque eu não assisti a parte 1 ou coisa do tipo, pois, não faço questão alguma de assistir. Cá entre nós, esse não é o tipo de filme que faz meu estilo. Contudo, respeito o pessoal que curte, pois como dizem, “gosto não se discute”.

Google Street View em Novo Hamburgo

A visão empregada para o uso do Google Street View é realmente fantástica. Antes de sair do Brasil consegui cosultar através da ferramenta a minha homestay aqui em Toronto, inclusive os arredores, as ruas próximas e afins. Ajudou bastante para que na chegada, dentro do taxi ainda eu já pudesse avisar o motorista que estavamos próximo ao destino, e parando em frente a casa percebi que mesmo de uma forma virtual, eu já conhecia aquele lugar.

Conforme comentei em uma postagem lá no Zoom Digital, a qual você pode visualizar clicando aqui, mais algumas cidades estão fazendo parte do acervo de imagens do recurso no Brasil, inclusive Novo Hamburgo / RS, minha cidade Natal e onde moro com minha família.

Alguém aí conhece  esse lugar? Pois é! “Nossa rua” em Novo Hamburgo

Só para lembrar, para usar o Street View, basta acessar o endereço http://maps.google.com.br. E caso tenha dúvidas de como usar, escrevi uma breve explicação na postagem citada acima, pode ler mais uma vez clicando aqui.