A volta dos que não foram

Na terça-feira depois das aulas, fui almoçar com mais dois brasileiros e um peruano que mora em Montreal a mais de 9 anos, mas está passando uma tempoarada em Toronto para estudar inglês também. Depois do almoço pensamos em ir visitar algum dos vários museus de Toronto, pois existe um próximo a uma estação do metrô, que por sinal, o nome dessa estação é Museum. Alias, não lembro se já comentei, mas é realmente difícil se perder em Toronto. Apesar de ser uma cidade grande, a quantidade de linhas de ônibus é enorme, existem basicamente duas linhas de metrô, uma que atravessa a cidade de norte a sul e outra de leste a oeste, existindo cerca de três estações para integração das duas linhas. Além de tudo, existe também o que o pessoal chama de street car. São bondes elétricos com trilhos pré-definidos nas ruas.

Mas voltando ao museu, ou melhor, contar sobre o passeio ao museu, depois do almoço estavamos decididos quanto ao passeio. Contudo, um dos brasileiros precisava voltar para escola ainda para verificar sobre o encerramento da hospedagem dele, pois ele voltaria (e de fato voltou)  para o Brasil no dia seguinte. Chegando na escola, os planos já não eram mais os mesmos. Pensando melhor, decidimos ir para o Ontario Science Centre, uma espécie de museu de tecnologia na província de Ontario em Toronto. Pedimos informações na secretaria da escola referente ao procedimento para chegar lá, e com o mapa na mão, partimos.

Desembarcamos na parada mais próxima ao local da visita, e chegando por lá, perguntamos pra uma menina que estava sentada próximo a entrada sobre os preços e horários, porém, ela não soube responder. Entrando, descobrimos que o horário para fechar o local era por volta das 17h, e considerando que já eram 16:20, teriamos realmente pouco tempo pra ver tudo. Seria torrar os $ 22 dólares investidos na entrada, o que eu achei extremamente caro mesmo pra ficar o dia todo rodando por lá, se o visitante chegar cedo e quiser. Para estudantes locais a entrada sai por $ 16 dólares, mas mesmo com as comprovações de matrícula em nossa escola de inglês, não conseguiriamos um passe por menor preço.

Saindo da recepção do museu, quase frustrados,  resolvemos dar uma olhada no High Park. Dizem que é um dos maiores parques abertos da cidade. Analisando o mapa, nosso amigo peruano indicou qual ônibis deveriamos pegar. O ônibus andou um bom caminho até chegarmos na estação de metrô que ficava na direção do park. Depois disso, pegamos o metrô rumo a estação High Park, sendo que a mesma fica cerca de 100 metros da entrada do lugar. Chegando lá, andamos alguns metros depois da entrada, e let´s go back. Realmente um dia chuvoso não combinaria com tamanho passeio.

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