Viver ou Juntar Dinheiro?

Já faz algum tempo que estava com esse artigo guardado pra qualquer dia desses publicar. Na realidade nem lembrava mais, esses dias, navegando por uma e outra pasta, esbarrei com ele, então, segue aí:

Fonte: compartilhado pela Luma Fritsch via Facebook

Ano Novo, vida nova! Mas será?

Prefiro definir a virada de ano apenas como mais uma data. Afinal, é realmente só mais uma data. Muita gente tem o hábito de definir planos para o ano seguinte, metas para cumprir, coisas que ficaram pra trás no ano que passou. Acho isso ótimo, mas mesmo assim, prefiro não considerar nenhuma mudança repentina, pois tem coisas que a gente só acredita quando acabam acontecendo.

Tem gente que fica a vida toda tentando começar um regime: “Ah, na próxima segunda-feira vou começar minha dieta!”. Passa uma, duas e quantas segundas-feiras a pessoa quiser, e nada da tal dieta. Aí você fica intrigado e pergunta o que anda acontecendo pra não começar a prometida, então a pessoa responde: “Ah, é que toda a segunda-feira que passa, eu esqueço!”. Bom, mas será que precisa ser segunda-feira pra começar uma simples dieta?

Não existe dia, mês, muito menos ano pra mudar. As mudanças dependem de cada pessoa. Cada um conhece suas necessidades, os pontos que precisam melhorar, além do que precisa ser ajustado. Quem ainda desconhece essas dificuldades, deve ir atrás e descobrir.

Ano Novo é apenas uma data, uma referência, um número a mais que vai aparecer no calendário. Merece respeito, e eu respeito. Talvez de certa forma, bem lá no fundo, até não deixo de acreditar em toda a magia por trás dessa passagem, mas na vida não temos tempo pra esperar um ano passar, se precisamos renovar, que seja feito agora.

Feliz 2014!

The Red Three

Sem demais, apenas assista:

The Red Three by Shaun Tan

 Fonte: compartilhado pelo amigo Alexandre Carvalho via E-mail

Aulas de Piano e Teclado

Se você está afim de aprender a tocar piano ou teclado, a oportunidade abaixo pode ser interessante:

Claro que a pessoa provavelmente não vai ser um Beethoven da vida logo nas primeiras aulas (e talvez nem nas últimas, porque né?), mas acredito que ao menos uma noção básica é possível aprender. Vale largar o vídeo game e o computador por algumas horas e passar lá pra conferir.

Fonte: Jornal NH (edição impressa – 19/12/13)

Sol, calor, praia, mas nem tanto assim

No dia 21 de dezembro de 2013, em outras palavras, ontem, o verão começou no Hemisfério Sul. Mais precisamente às 15h e 11min a estação mais quente do ano chegou pra alegria de todos. Na verdade, nem todos, pois eu não curto o verão. A única possibilidade que pode fazer eu mudar de ideia um dia, é morar na praia, aprender a surfar e nadar. Até então, nada feito, começando desde agora a contagem para 20 de março, quando a estação vai embora, deixando espaço para o Outono.

Doodle do Google em consideração ao primeiro dia da estação

Boas férias pra quem vai pegar uma praia e saudações pra você que também vai ficar em casa tomando banho de mangueira.

A Volta do Trem

Meu pai não é tão velho assim (não tanto quanto o autor da coluna abaixo – desculpe Sr. Bossle, não consegui conter), mas boa parte das vezes que andamos pelo Centro de Novo Hamburgo, ele relembra histórias da velha Maria Fumaça. Provavelmente contadas por alguém, pois a linha entre Porto Alegre e Canela, passando também por São Leopoldo, Novo Hamburgo, Campo Bom, Sapiranga e Taquara, funcionou entre 1876 e 1966, considerando que meu pai chegou em Novo Hamburgo apenas na década de 1980. A velha linha férrea denominada The Porto Alegre and New Hamburg Brazilian Railway foi construída pela Companhia Brasileira Ltda, administrada pelo inglês Johan Mac Ginity.

Após 47 anos o trem retornou a cidade, conforme nosso amigo baixo reflete com maestria:

 Fonte: Jornal NH (edição impressa – 17/12/13 e 19/12/13)

There is no place like…

Partindo do princípio que você já está dentro de casa, alguém aí discorda?

Novos desafios, novos horizontes

Geralmente quando as pessoas trocam de emprego, na despedida ou justificativa pela mudança, puxam aquela história envolvendo novo desafios, novos horizontes, demonstrando o desejo de mudar. Concordando com o artigo que li meses atrás, e se estou certo foi uma coluna semanal publicada em um jornal local, editada por um escritor aqui da região, que por sinal, apesar de conhecer ele e não concordar com a falta de simpatia dele, gosto da forma como ele escreve, ao menos na coluna, considerando válida a opinião comentada quanto justificar a troca de emprego como “novos desafios, novas expectativas e novos horizontes” é algo que já virou clichê, mesmo que para a maioria das pessoas realmente signifique isso.

A imagem que tem feito mais sentido pra mim nas últimas semanas

E pra não ser menos um, fazem pouco mais de duas semanas que também resolvi jogar tudo para o alto e buscar novos desafios, aproveitando para esclarecer que não estou arrependido, pelo contrário, acho que fiz a coisa certa, saindo de um emprego e entrando em outro. Confesso que não é de família essa motivação por mudanças, mas estou decidido por não deixar que a comodidade cuide da minha vida, não querendo manter apego algum por tradições, apenas respeitando o espaço concedido, assim como as demais pessoas envolvidas em torno do mesmo.

Me dá 5 pila, aí!

Uma coisa que irritava muito durante o tempo que estive viajando foi a quantidade de mendigos, moradores de rua, homeless (ou seja lá como devemos chamar essas pessoas) que encontrei pelas ruas de grandes centros urbanos, como Toronto, Montreal e Ottawa. Obviamente o incômodo não era o fato de conviver com esse pessoal, mas perceber que até países considerados “primeiro mundo” enfrentam esses problemas, provavelmente fugindo do controle deles, sem saber como tratar essa vulnerabilidade social. Bastava uma simples caminhada por zonas movimentadas da cidade para encontrar uma meia dúzia de homeless, segurando aquelas clássicas plaquinhas (igual nos filmes americanos), exibindo qualquer frase comovente, tudo pela esperança de conseguir alguns trocados. Alguns outros são menos apelativos, apenas esboçando: “One change, please!”. Muitas pessoas ignoram, outros respondem com um: “No change!”. Eu era mais audacioso, claro que não por maldade, mas em tom de brincadeira mesmo, respondendo: “I don´t have any change! I´m a poor like you!”. E cá entre nós, não lembro se já falei por aqui, além de compartilhar com os amigos nas conversas, mas durante a viagem eu sempre estava com a grana contadinha. Qualquer gasto fora do comum, inclusive CAD$ 1 dólar doado pra um homeless, poderia fazer falta, pois com esse CAD$ 1 dólar eu poderia pagar meu almoço ou quem sabe metade dele.

Não relembrando essas situações, até porque os homeless canadenses, apesar dos pesares, costumavam ser “educados”, mas compartilho apenas para introduzir o fato ocorrido essa semana envolvendo um morador de rua. Eu estava caminhando em direção ao ponto pra pegar o ônibus, quando fui abordado por um mendigo. Sem surpresa alguma, ele pediu R$ 1 real e obviamente eu falei que não tinha. Ele insistiu, ficando abismado com minha resposta (como alguém não tem R$ 1 real???), e como resposta a indignação dele, seguiu caminhando do meu lado, conversando meio sozinho e falando: “toi indú fazê um cuiso lá im Poito Alegui…”, quando nisso, eu ameacei atravessar a rua, e mais uma vez indignado por ser ignorado, o indivíduo parou na minha frente com uma colherzinha de café expresso na mão, soltando: “Si tu não me dé 5 pila, vô ti fura!”. Desviei dele, quase retrucando: “E eu vou enfiar isso aí no teu rabo!”, atravessando a rua. Sem admiração, o cara saiu bravo, chutando uma lixeira.

Se a minha atitude foi correta ou não, isso já é outra história, e se eu precisar explicar, defendendo meu comportamento, não vou conseguir fugir daquele blá, blá, blá, envolvendo problemas sociais e coisas do tipo, conversa que vai ficar pra outra postagem.

Vinheteiro no melhor do Dance dos anos 2000

Aos fãs de música eletrônica, uma produção especial do Lord Vinheiro só pra gente curtir:

Esse manja mesmo dos paranauê!