Rebimboca da Parafuseta: Água no Escapamento
Primeiro gostaria de salientar que essa é uma informação de utilidade pública, principalmente para todos os leigos no assunto, assim como eu. Segundo, e quem sabe o principal motivo de eu estar publicando isso por aqui, está ligado ao fato de que o “tira-dúvida” na imagem abaixo é meu pai:
Fonte: Jornal NH
Brasil é o segundo maior consumidor de cocaína e derivados
Em uma pesquisa recente promovidade pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) foi concluído que 2,8 milhões de pessoas afirmaram ser usuários de cocaína e crack no Brasil. Dessa forma, nosso país fica em segundo lugar no ranking de países com a maior incidência de usuários dessas substâncias no mundo, atrás apenas dos EUA, onde a média é de 4,1 milhões de usuários. Conforme os resultados das pesquisas, desse total de brasileiros adeptos ao consumo, 2,6 milhões são adultos e cerca de 244 mil são adolescentes.
Especialistas afirmam que antes as substâncias que são produzidas em países como Bolívia, Colômbia e Peru acabavam somente passando pelo Brasil, usando o país como ponto de distribuição para EUA e países da Europa. Contudo, hoje grande parte da droga que chega, devido a alta demanda, acaba sendo distribuída entre os usuários do próprio país.
O estudo aponta que o consumo começa cedo, pois 45% dos usuários afirmam ter iniciado o uso antes dos 18 anos, dessa forma, apesar de não existirem dados comprovados, estimativas afirmam que os usuários começam experimentando substâncias mais leves, evoluindo mais tarde para cocaína, crack, óxi ou merla.
Acho que esse é o tipo de ranking que não precisamos sentir orgulho por nosso país estar entre os primeiros.
Para maiores detalhes, acesse o artigo publicado pelo G1.
Fonte: G1 Ciência e Saúde e Veja
Imagem: Jornal NH – Sinovaldo
Toronto Islands
Realmente eu não sabia de todas as atrações do apanhado de ilhas em Toronto que são formados pela Toronto Islands antes da última quarta-feira (05/09/12). A curiosidade foi despertada depois de conhecer parte desse lugar lindo. Até porque, fica um tanto difícil você conhecer todos os pontos de interesse em um lugar assim só pela orientação de pessoas que já foram. E admito que pode ser difícil conhecer e aproveitar todas as atrações da Toronto Islands em apenas uma tarde.
Na quarta-feira a minha perspectiva para a tarde era ficar na escola, estudando, elaborando meus trabalho rotineiros na blogosfera ou qualquer coisa do tipo. Contudo, acabei mudando de ideia quando percebi que o pessoal conhecido estava pronto pra partir para a Adventure Hunt and Dinner on Toronto Islands oferecido pela escola. Fiquei sabendo que ainda haviam ingressos, mesmo faltando 30 minutos para o horário marcado para a saída. Acabei analisando e conclui que deveria investir os $ 15 dólares cobrados, mesmo porque, estamos nos últimos dias do verão, e pode ser difícil uma próxima oportunidade oferecendo um dia tão bonito igual ao que estava fazendo. Dessa forma, ingresso na mão, pessoal reunido, go ahead!
Chegando no pequeno porto onde iriamos pegar a embarcação para chegar no aglomerado de ilhas (será que posso chamar de arquipélago de Toronto?), a professora que estava orientando o passeio começou a passar as instruções quanto a uma competição que iriamos participar na ilha. Eu achei meio estranho, até porque eu não imaginava que haveria isso, pensei que seria um passeio normal, caminhada e afins. Porém, escutei as orientações, e conservando a regra da escola “Speak in English [Fale em Inglês]”, obviamente os times (na verdade foram duplas) foram divididos entre os alunos que tinham como o idioma nativo línguas diferentes, obviamente forçando falar somente em inglês.
A prova foi baseada em 20 questões referentes a determinados pontos das ilhas. Cada resposta correta valeria uma quantidade determinada de pontos, obviamente a dupla que possuísse o maior acúmulo de pontos levaria o primeiro lugar, seguido da segunda e terceira posição. O tempo total da prova seria de 30 minutos. A primeira dupla colocada receberia 20 horas gratuidas (para cada) de aulas na escola (além das que já estão inscritos), a segunda receberia um dicionário e uma mochila (para cada) e a terceira dupla receberia uma mochila também para cada integrante.
Toronto Islands (Canadá) – Chegando ao local do Hansa Game
Quando a professora que agora se transformava em juíza, usando um apito e tudo mais, orientou a largada, lá fomos eu e minha dupla, uma espanhola muito querida. Como eu não havia previsto o passeio, segui com minha mochila extremamente pesada, devido a estar carregando o laptop, mas enfim, já que estavamos em um jogo, a ideia era competir pra ganhar. As primeiras duas questões conseguimos encontrar as respostas juntos, depois nos separamos para buscasr as demais, tentando assim ganhar tempo. Como não tinhamos nenhum meio de comunicação, marcamos o tempo limite e um lugar para encontro, planejando a próxima estratégia.
Faltando dois minutos para o final da prova, retornamos ao ponto de encontro, onde já estava a juíza esperando. Não sei ao certo, mas haviamos conseguido responder cerca de 7 ou 8 questões, e como foi tudo muito rápido, acabamos não fazendo o cálculo da pontuação. O pessoal foi chegando aos poucos, e os atrasados consequentemente perderam pontos. Enquanto o pessoal recuperava as energias depois da prova, a professora corrigiu as questões, contudo, o resultado não foi revelado no momento.
Existe uma pequena comunidade de moradores em uma das ilhas, casas realmente charmosas, e pessoas simples, onde o principal meio de locomoção é a bicicleta, pois como não existem pontes de ligação entre as ilhas e o outro lado de Toronto, é difícil encontrar carros no local.
Toronto Islands (Canadá) – Depois do Game
A professora que estava conosco tem amigos que moram na ilha, portanto, depois da prova, como já estava previsto, o grupo de 14 alunos seguiu para a casa, pois lá eles estavam nos aguardando com um jantar. A comida estava ótima e os dois amigos da nossa tutora foram muito simpáticos e receptivos.
Logo após o jantar, o resultado da prova seria revelado. Pela minha surpresa, minha amiga espanhola e eu recebemos o segundo lugar. Eu até achei que nossa performance foi boa e acho que merecemos o prêmio, coisa que não é nada ruim. A essa altura já estava noite e precisavamos voltar para a cidade, encerrando o passeio, pois o último barco sairia às 9 horas.
Toronto Islands (Canadá) – Passeio de Barco a Noite
Gostei bastante da trip, pois ao mesmo tempo que conseguimos conhecer o lugar, nos divertimos muito durante a competição. Mais uma boa recordação que vou guardar de Toronto.
Brazilian Day 2012 em Toronto
Enquanto no Brasil o pessoal está na expectativa para o feriadão, considerando que na próxima sexta-feira (07/09/12) nossa pátria está celebrando o Dia da Independência, na última segunda-feira (03/09/12) o Canadá comemorou o Labour Day [Dia do Trabalho], decretando feriado nesse dia, assim como no Brasil o mesmo ocorre em maio. Contudo, para os brasileiros que vivem em Toronto, o Dia do Trabalho foi marcado pela 4ª edição do Brazilian Day, contando com a presença de celebridades locais como os DJs Roger, Eddy, Ziko, além dos brasileiros Jorge & Mateus, introduzidos pelo apresentador Serginho Groisman. O evento ocorreu na famosa Dundas Square, em Downtown.
O Brasilian Day é um dia dedicado ao povo brasileiro que vive no exterior, celebrando e difundindo a cultura do nosso país nessa data. É comum ocorrer edições do evento em metrópoles como Nova Iorque (EUA), Tóquio (Japão) e Londres (Inglaterra).
Abaixo seguem algumas produções em vídeo que fiz durante os shows:
Brazilian Day 2012 (Canadá) – Hino Nacional Brasileiro
Brazilian Day 2012 (Canadá) – Música Eletrônica
Brazilian Day 2012 (Canadá) – Música Eletrônica 2
Brazilian Day 2012 (Canadá) – Eu Quero Tchu Eu Quero Tcha
Brazilian Day 2012 (Canadá) – Amo Noite e Dia
Brazilian Day 2012 (Canadá) – Ai Se Eu Te Pego
Enjoy it!
Ganhando amigos, perdendo amigos e professores também
Na Hansa aqui em Toronto a coisa mais fácil de conseguir é um amigo. Mas consequentemente perder esse amigo pode ser tão fácil quanto foi para conseguir. Até porque, a rotatividade de estudantes nessa escola é enorme. Provavelmente isso seja normal em todas as escolas do gênero, destinadas somente a estudantes estrangeiros, não só aqui no Canadá, mas em diversos outros países também. Afinal, assim como tem estudantes que vem pra ficar uma longa temporada estudando durante 1 ano, outros vem para ficar apenas 2 semanas, e preferem aproveitar o tempo pra estudar também.
Dessa forma, praticamente toda a segunda-feira e terça-feira é dia de receber novos colegas, assim como toda a quinta-feira e sexta-feira é dia de despedida. Com muitos nem ao menos conseguimos conversar, fazer aquelas perguntas básicas, assim como “Where are you from in your country? [De que parte do seu país você é?]”, “What do you study in the university? [O que você estuda na universidade?]” e coisas do tipo, mas é comum quando nos encontramos pelos corredores da escola soltar aquele “Hey! How are you? [Opa! Como vai você?]”, e muitas vezes até eles acabam nos pedindo pra assinar a famosa bandeira do Canadá, pois é uma prática bastante comum entre os estudantes, comprar uma bandeira, a qual deve custar em torno de uns $ 2 dólares CAD, e no último dia de aula, ou durante a última semana, sair pedindo pra o pessoal conhecido assinar e colocar uma mensagem, geralmente no próprio idioma de origem, mas com a tradução em inglês, claro.
Enquanto esse trânsito de estudantes ocorre, assim como qualquer outra empresa ou instituição, a escola também perde seus professores. Nas últimas duas semanas perdemos duas excelentes professoras das aulas de listening. Uma delas está mudando para Kitchener, aproximadamente 150 KM de Toronto, para ingressar em um intensivo de estudos e aperfeiçoamento do inglês. A outra vai tentar a oportunidade de ingressar em uma outra escola de idiomas. É lamentável perder bons tutores, trazendo desvantagens tanto para os alunos, assim como para a escola também, pois infelizmente sempre existem aqueles professores “malas”, que não tem didática alguma para ensinar ou que ainda fazem questão de ressaltar sua superioridade perante os alunos. Esses pelo jeito acabam ficando, talvez porque não demonstram motivos para receber uma oportunidade de crescer na carreira.
Entrevista de Waldez Ludwig no Jô Soares
Já faz algum tempo que havia deixado esse vídeo em standby pra assistir mais tarde. Hoje dediquei 20 minutos da minha tarde pra isso. Vale a pena clicar no play:
E para pensar: “O importante não é fazer o que gosta, mas gostar do que faz”.
A Tongue Twister
Tongue Twister é a definicação em inglês para o termo “trava língua”, aquelas famosas frases formadas por uma sequência de palavras que até os mais experiêntes tem dificuldade para dizer. Segue abaixo um exemplo de Tongue Twiste demonstrado na aula de pronúncia aqui na Hansa:
Peter Piper picked a peck of pickled peppers. If Peter Piper picked a peck of pickled peppers, where´s the peck of pickled peppers that Peter Piper picked?
E aí, “bora” tentar falar?
Diferença de preços da Dodge Journey entre Brasil e Canadá
Não vamos nos deter aos detalhes e eventuais diferenças que existem entre os modelos, até porque sou apenas um leigo tentando palpitar sobre carros, mas somente para critério de comparação dos valores, segue abaixo duas imagens, a primeira dispondo o anúncio de venda da Dodge Journey (versão inicial) no Brasil e a segunda um anúncio similar, contudo, no Canadá:
Imagem coletada em www.dodge.com.br
Imagem coletada em www.chryslerjeepdodgeramoffers.ca/special-offers/ontario/en
A ideia de comparar os preços dos modelos nos respectivos sites surgiu a partir da leitura do anúncio acima em um jornal de circulação local, pois acabou me chamando muita atenção o preço, claro que em comparação a nossa realidade no Brasil.
Vale lembrar que é muito comum perceber diversas unidades da Journey rodando pela cidade, provavelmente é uma boa opção aos canadenses quando se fala em Custo x Benefício.
Realmente eu reclamo que o custo de muita coisa aqui em Toronto é alto, mas como sempre completo, depende da situação e principalmente do produto. Aparentemente carros acabam sendo especialmente mais baratos por aqui.
Aulas de Gramática na Hansa
Em uma postagem anterior já havia comentado sobre a Hansa, a escola na qual estou estudando aqui em Toronto. Não que eu tenha tomado partido, mas depois de quase 4 semanas completas desde o início das aulas, posso afirmar que os períodos de gramática ficam mais divertidos com o jeitão descolado do professor CJ, o qual vocês podem conhecer através da primeira imagem dessa postagem (falando com o pessoal na entrada da escola, ao lado da moça de blusa azul), além dos seus cartoons, na intenção de explicar a matéria da melhor maneira possível:
Geralmente os professores no Brasil tem o hábito de dizer que são péssimos em desenho, já os que sabem desenhar, ao menos aqui no Canadá, colocam a arte em prática, mesmo que em um padrão simples, mas ao mesmo tempo interessante.
Supermercado com terminal de autoatendimento
Pode ser um tanto difícil migrar pra uma cultura diferente da qual fomos criados, mesmo que temporariamente, alguns hábitos e quem sabe vícios precisam ser alterados. Já percebi vários detalhes diferenciados entre esse paradigma cultural que existe entre Brasil e Canadá, assim como deve existir entre inúmeros outros países no mundo.
Semana passada acabou o papel higiênico no banheiro dos estudantes aqui na homestay. Desde que cheguei a três semanas atrás, foram usados três rolos que já estavam lá no banheiro. Não perguntei pra host se ela quem deve repor ou nós devemos comprar nosso próprio. Mas como eu gosto de ter meus artigos de higiene separados, guardando tudo aqui no quarto e levando junto ao banheiro quando necessário, na última sexta-feira resolvi comprar um pacote.
Aqui em um dos shoppings de Toronto tem uma loja chamada Canadian Tire. É uma loja de conveniência especializada em artigos para o lar, tem realmente de tudo, passando por artigos específicos para reforma de uma casa, eletrodomésticos, eletrônicos, produtos para cama, mesa e banho, além do que mais você imaginar. Chegando no corredor dos artigos de limpeza, comecei achando estranho porque enquanto no Brasil conseguimos comprar em qualquer lugar um pacote pequeno de papel higiênico com apenas 4 unidades, aqui os menores pacotes são o da imagem abaixo com 12 unidades, ao menos nessa loja. Analisando em termos de valores até compensa, pois o pacote custou em torno de $ 5,07 dólares (CAD).
Chegando na área de Check Out (caixa), olhei por todos os lados e não havia atendente algum trabalhando, todos os caixas estavam aparentemente abandonados. Analisando melhor percebi uma coisa inusitada. Haviam diversos terminais onde as pessoas estavam passando os produtos e interagindo de forma autônoma, conforme as instruções passadas pela máquina. Caso o pagamento seja feito por cartão de crédito, o próprio cliente passa o cartão e fim de papo ou se é com dinheiro em espécie, existe um espaço para inserir as notas e se necessário, receber o troco. Um funcionário passa para ensacar os produtos, caso seja preciso, pois geralmente grande parte dos estabelecimentos aqui cobra cerca de $ 0,05 cents (CAD) por cada sacola. Antes de sair ensacando, o atendente sempre pergunta “Do you need a bag? [Você precisa de sacola?]”, no caso do terminal de auto-atendimento acima, existe uma opção para selecionar.
Bom, após observar o funcionamento, fui em frente ao novo estilo de caixa recentemente conhecido, finalizando assim as compras. Afinal, se você sabe usar um caixa eletrônico em um banco, consequentemente vai saber usar um desses também.