Ladra passiva com cara de recaldada
Já fazem alguns anos que minha mãe trabalha em casa. Além de cuidar das tarefas do lar, ela também mantém um salão de beleza montado na garagem aqui de casa. A demanda não é grande, mas quase todos os dias ela atende ao menos uma pessoa. Geralmente é gente conhecida, vizinhos, amigos ou parentes. Boa parte das vezes as pessoas vem por indicação, e ela evita atender desconhecidos, pois seria o mesmo que convidar alguém que não conhece pra tomar café da tarde, afinal, de certa forma a pessoa é recebida dentro de casa.
A cerca de três semanas, apareceu uma mulher querendo fazer unhas, pintar o cabelo e coisas do tipo. Quando ela tocou a campainha, minha mãe logo perguntou se ela havia recebido alguma indicação antes de vir, ela comentou que é amiga de uma outra cliente, apesar de já fazer um bom tempo que essa senhora não aparece por aqui, não deixava de ser uma referência. Certa de que poderia ganhar alguns trocados, a mãe deixou a mulher entrar, e tratou de realizar o serviço conforme ela havia pedido.
No fim do atendimento, ela agradeçou, virou as costas e começou a caminhar em direção ao portão. A dona Soely espantada falou: “Você não vai me pagar?”, a mulher sem pensar muito, apenas respondeu: “Não!”. Sem entender, a mãe comentou: “Você só pode estar brincando…”. Em tom de revolta, a mulher diz: “Eu tenho dinheiro mas não vou te pagar! Olha o lugar que você mora, se você soubesse onde eu moro, não deveria nem pensar em cobrar. Você não precisa de dinheiro!”. Revoltada e sem saber o que fazer, não querendo criar mais confusão e com medo das consequências, a mãe não fala mais nada, e deixa a mulher sair.
Como meu irmão está de férias da escola e por aqueles dias, eu também ainda estava em casa na parte da tarde, é raro minha mãe ficar sozinha. No entanto, exatamente naquela quarta-feira, nós dois saímos. Bem no dia que aquela ladra passiva, disfarçada de recalcada coitadinha resolveu atacar. Não que iria resolver se meu irmão e eu estivéssemos em casa, mas não sei se iriamos deixar ela sair tão fácil assim. Meus pais sempre trabalharam muito para adquirir o que eles tem hoje, e ninguém tem o direito de achar que pode chegar aqui e jogar na cara deles que não merecem receber pelo trabalho prestado. Arrisco dizer que gente assim não vale o que come.
Imagem: aishamusic.wordpress.com
Um cara maluco perguntando coisas sem sentido
Nos últimos dias quando eu estava em Toronto, como era meu costume, estava andando até a estação de metrô mais próxima para pegar o trem em direção ao centro da cidade. Derrepente, para no outro lado da rua uma uma van de sequestradores (como classificaria o Marcos Barbosa), então, o motorista olha pra mim e grita, conforme a imagem abaixo:
Em tradução, a pergunta dele foi “Porque pessoas ricas adoram as piores ruas?” e sem saber o que responder, eu apenas soltei “Eu não sei!“. Sem prestar muita importância continuei andando e não faço a mínima ideia sobre o porque do cara perguntar aquilo. Provavelmente era alguma brincadeira, ou no pior dos casos, não era uma van de sequestradores, mas de uma casa de reclusão para malucos, até porque, dificilmente eu seria considerado uma pessoa rica.
NFS com jeitinho Brasileiro
O pessoal do Trash Uncompressed resolveu fazer um tunning em uma “super máquina”, bem ao estilo do jogo Need For Speed, com seleção de itens para personalização do carro, e até direito a uma “bandinha” pela cidade no possante incrementado:
Tunning brasileiro nem deixa margem pra comparações!
E agora quem vai perguntar “is it a toy”?
Não sei se alguém vai lembrar de uma postagem que fiz em agosto do ano passado, logo nos primeiros dias que eu estava em Toronto quando uma coreana gatinha perguntou se meu mais novo carrinho de controle remoto era um brinquedo.
Bom, comentários a parte, levando em consideração minha paixão por carrinhos de controle remoto, claro que trouxe a relíquia pra casa, e de quando em vez, tento “dar umas brincadinhas” pelo pátio ou mesmo na rua.
Uma das últimas façanhas pode ser conferida nas imagens abaixo:
Além de um vídeo, claro:
Acho que não preciso nem explicar o que foi feito, certo?
Feliz Aniversário pra todo mundo, inclusive eu
Acho impressionante o número de gente que faz aniversário no dia 17 de janeiro. Além de mim, concebido no dia 17 de janeiro de 1991, já no mesmo dia que minha mãe completava 30 anos de idade, ao longo da minha vida acabei conhecendo muita gente que faz aniversário nesse dia também.
Mesmo antes das redes sociais quando era mais difícil lembrar do aniversário de alguém (viva o Orkut que avisava todo mundo! E agora o Facebook!), já conhecia ao menos umas 5 pessoas que também fazem aniversário nesse dia. E a cada ano, parece que esse número só vai aumentando. Pra ter ideia, minha página inicial do Facebook alerta 9 pessoas da minha rede fazendo aniversário hoje, sem contar eu, claro, e minha mãe que não tem página na rede social, além de pessoas que não estão aparecendo por lá, mas que a memória permite lembrar a coincidência de fazer aniversário nesse dia também.
Entre os agradecimentos e parabenizações que vou recebendo e enviando, dedico essa postagem a todos os que “escolheram” nascer nesse dia, compartilhando o prazer de fazer aniversário na data.
Portanto, Feliz Aniversário para todos! Muito sucesso, saúde, paz e felicidades!
P.S.: O “japanese style” no cartoon acima vem de uma brincadeira que eu muitas vezes faço comigo mesmo, desde a vez que um professor da Hansa disse que todo o japonês quando pergunta se ele foi chamado ou coisa do tipo, aponta o dedo pra o nariz e diz “Me?”, seguindo o que o professor chamou de “estilo japonês”.
Cuidado com a Pronúncia
As vezes o pessoal começa aprendendo inglês e esquece de um pequeno detalhe que acaba fazendo toda a diferença, a pronúncia. Pronunciar corretamente cada palavra faz parte do processo de aprendizagem e deve ser considerado desde o início, evitando transtornos mais tarde, como o que podemos assistir no vídeo abaixo:
Se você não entendeu, saiba que o significado da palavra “cock” em inglês faz referência ao orgão genital masculino, enquanto “coke” é uma das definições para “Coca-Cola”. O detalhe é que existe uma pequena diferença entre a pronúncia dessas duas palavras. Google Translate é seu amigo ou mesmo o Macmillan Dictionary. Use o recurso de audio e confira a diferença.
Fonte: compartilhado pelo Javier Garcia via Facebook
|- TRANSLATING TO ENGLISH -|
Be Careful about Pronunciation
Sometimes the people start to learn English and forget a little topic, pronunciation. When you pronounce by the correct way some word, it´s a part of the learning process, you should remember it since that you start your studies. If you follow this advice, you can avoid some mistake like we can watch in the video bellow:
[Watch the video above between the portuguese write]
If you didn´t understand, you should remember that the meaning of “cock” in English talk about the male genital organ while “coke” is one of the meanings to call “Coca-Cola”. There is just a little difference between these two words. Google Translate is your friend or Macmillian Dictionary too. Use the sound feature in these applications and check the difference.
Source: Javier Garcia by Facebook
Para lembrar das preposições em Inglês
Muita gente tem dificuldade com o correto uso das preposições na língua inglesa. Apesar da troca mais comum ocorrer entre os termos AT, IN ou ON, existem outras “palavras chaves” que merecem cuidado na aplicação. A ilustração abaixo foi compartilhada pela amiga Brissa Freitas, quem conheci durante meu intercâmbio, o desenho é bastante útil pra lembrar do uso das preposições:
Keep training and enjoy your wishes!
Quando a raposa vai pegar o bi-bip?
Esses tempos falei lá no Geek Fail sobre o pessoal que costuma comentar no YouTube. Não todos, claro, mas uma maioria em massa, fazendo referência as pérolas que são encontradas nesse tipo de conteúdo. Acho que agora chegou a vez do Yahoo Respostas.
A plataforma pode ser útil pra muita gente, servindo de um canal para tirar dúvidas, sem medo do que perguntar, muito menos da reação expressa pelos demais por pensar que quem está questionando seja tão dummy no assunto (o que muitas vezes é verdade). As pessoas preferem soltar suas dúvidas na rede, ignorando qualquer tipo de pesquisa sobre o assunto, e não é nada fora do comum encontrar coisas como o relatado abaixo:
Espero que isso não seja encarado como uma crítica, apenas um comentário. A ferramenta é bastante útil, recebendo uma boa indexação nos mecanismos de busca, ocupando as primeiras páginas do Google em uma pesquisa. E confesso que também já fui pego navegando por lá, lendo as respotas, acreditando que nem todas as perguntas sejam tão sem sentido como no exemplo acima.
Sem celular por quase 4 meses
Nos 4 meses que passei em Toronto fiquei o tempo todo sem celular. Logo quando cheguei eu até pensava em aderir um plano, caso não fosse muito caro, até mesmo com opção de internet e afins. Contudo, como eu não queria sair comprando qualquer “bomba”, a qual mais tarde faria eu ficar arrependido, sendo que antes de tudo queria realmente entender o que eu estava comprando, acabei deixando o tempo passar e passar, tanto que passaram os 4 meses e não comprei plano algum.
Porém, no quesito comunicação com o Brasil isso não fez a mínima falta. Pois o Skype/MSN fez um serviço perfeito. Comunicação em tempo real, raramente com delays e coisas do tipo. E-mail, mensagens de texto no Facebook ou Twitter também foram de grande utilidade para “keeping in touch” com o pessoal no Brasil. Afinal, encontrar um ponto de internet sem fio disponível pela cidade não é nada complicado. A maioria dos bares e cafés, como Tim Hortons, Timothy´s ou mesmo Starbucks, possuem uma rede acessível, na qual é preciso apenas solicitar a conexão, abrir o browser e aceitar os termos de uso. Sem senhas, sem complicações.
Outra opção são os cartões de telefone. Os canadenses contam com cartões pré-pagos que podem ser usados em qualquer telefone local, seja público, residencial ou mesmo um celular com linha em uma operadora do país. No verso desses cartões é possível encontrar uma tarja que deve ser raspada, sendo que através dessa é possível descobrir o código próprio daquela unidade, um PIN (Personal Identification Number), reconhecendo os créditos disponíveis. No próprio cartão são indicados números locais que devem ser discados para entrar em contato com a central eletrônica, a qual vai solicitar o código do cartão e liberar a ligação. Dependendo do destino é necessário discar para um telefone diferente, inclusive em uma chamada internacional.
As opções mais baratas desses cartões são os chamados “Amigo”. Por apenas CAD$ 5 dólares é possível comprar uma unidade do cartão e usar por horas afio para ligações dentro do país ou mesmo internacionais. É possível consultar o saldo e o tempo que cada ligação pode durar na própria central eletrônica, antes de completar as chamadas. Logo quando eu comprava uma nova unidade e solicitava uma ligação aqui pra casa no Brasil, a mensagem informava que eu poderia falar de 5 a 6 horas ininterruptas se fosse necessário, apenas com os CAD$ 5 dólares investidos.
Era curioso, pois muitas vezes eu usava minha própria conta no Skype para ligar utilizando o cartão. Como o software identifica a navegação através de um endereço canadense, mesmo que sem Créditos Skype, ele libera a ligação para a central do cartão, na qual é possível seguir com o processo.
Voltando a questão “linha de celular”, caso eu pudesse escolher novamente, hoje eu compraria uma linha para usar durante meu tempo pelo país. Considerando que aqui no Brasil estamos acostumados com essas mordomias, qualquer coisa ligar pra pessoa desejada e em segundos resolver um problema, senti falta disso. Um exemplo é marcar alguma coisa com alguém, um passeio, um almoço, uma balada, e ficar sem comunicação. Pois alguém pode sempre se atrasar, mudar o local de encontro, mudar o horário de encontro, e aí, como avisar fulano? As mensagens no Facebook ajudam ou mesmo no Whatsapp, mas tudo depende do fulado encontrar um ponto de internet e resolver checar. Não foram uma nem duas vezes que o pessoal ficou esperando por mim porque me atrasei ou eu fiquei esperando por eles porque mudaram o ponto de encontro. Por mais que eu tentava avisar por outros meios, é relativo as pessoas ficarem checando isso o tempo todo, muito diferente de um SMS ou ligação.
Se a pessoa vai pra passar um mês apenas, acho que até nem vale ficar se estressando com plano de celular. Lembrando que é muita coisa pra fazer, muitos lugares pra visitar em pouco tempo. Porém, dois, três meses, acho que já é recomendado aderir uma linha. As opções são diversas, entre elas existem Bell, Chatr, Fido, Public Mobile, Rogers, Virgin Mobile ou Wind. Eu vi o pessoal usando mais Fido, Rogers e Wind. Não que sejam as melhores, realmente não faço ideia. Apenas sei que existem essas opções.
A questão aparelho, o usuário quem escolhe, se necessário, eles tem bons aparelhos pra vender e os preços podem variar em CAD$ 200 dólares pra mais ou pra menos, dependendo da operadora. Sem contar a questão do desbloqueio e o quesito frequência, coisa que os brasileiros precisam cuidar caso queiram comprar um aparelho pra usar lá e depois trazer pra cá. Muita gente leva seus próprios aparelhos, comprando apenas um chip. É uma opção. Outros compram aparelhos com funções básicas, os quais podem ser encontrados por cerca de CAD$ 50 dólares.
O negócio é pesquisar! Juntar experiências, perguntar as opiniões alheias e mesmo passar no guichê de alguma operadora na busca por informações. Mais vale gastar dois ou três dias pesquisando que pegar logo a primeira opção que aparecer pela frente e mais tarde descobrir coisa melhor, inclusive com um preço melhor.
Feliz Natal pra todos
Um singela lembrança a todos que visitam o blog:
Mais uma vez, Feliz Natal!
E aguarde, pois mais tarde teremos uma publicação especial envolvendo a data no nosso filiado Geek Fail.
Não deixe de conferir!