Então é Natal

E como já dizia a música do saudoso John Lennon “So this is Christmas… [Então é Natal…]”, aproveito o calor da data para compartilhar dois registros em forma de imagem:

Desde já, Feliz Natal pra todos!

A melhor das melhores músicas de festa

Já fazem dois sábados seguidos que um pessoal aqui perto de casa resolve fazer uma festinha que corre madrugada adentro. Lá pelas 3 da manhã começam a ensejar o pior melhor ritmo de festas ever, o Tema da Banheira do Gugu. Não sei se hoje a noite vai rolar essa suruba festinha, mas eu já estou me preparando:

Alguém afim de entrar no clima?

A Volta ao Mundo da Amizade

Não me canso de comentar sobre a importante diferença que os amigos fizeram durante meu intercâmbio. Na vida são poucos os amigos de verdade, sempre acabamos conhecendo alguém aqui, outro lá, mas muitas vezes podemos contar nos dedos, quem sabe de uma mão só, os verdadeiros amigos, aqueles que na alegria e na tristeza (sem querer fazer referência ao voto de matrimônio, mas já fazendo) vão estar ao nosso lado.

Obviamente muitas das amizades que fiz durante o tempo que passei em Toronto serão mantidas apenas pela internet, claro que não faltaram convites aos interessados em conhecer o Brasil e a cultura gaúcha e posso dizer o mesmo da parte deles. Porém, sabemos que milhares de quilômetros separam o Brasill da Europa e mais ainda da Ásia, considerando também que tudo depende de vários fatores, principalmente capital financeiro, afinal, são poucos os que tem a sorte de pertencer a famílias abastadas, a maioria se iguala a minha pessoa, tenta trabalhar pelo próprio sustenso e em partes é ajudado pelos pais.

Essa semana o pessoal resolveu desenhar um mapa lá na Hansa, preenchendo as áreas referentes aos países com os nomes dos estudantes que pertencem a cada nação. Não foi nada planejado, apenas uma brincadeira entre um grupo de amigos, na realidade o pessoal mais conhecido da menina que projetou o desenho. Fiquei muito feliz, pois mesmo já estando distante, também fui lembrado:

Pelo que entendi, a ideia deles seria fazer uma “volta ao mundo”, passando por todas os países marcados, visitando cada um dos amigos descritos, algo como “Around the World of Friendship”, conforme descrevi no título da postagem.

Registrando a misteriosa data 12/12/12

Superstições a parte, até porque não acredito em nada relativo a isso, segue o registro da cabalística data 12/12/12, a qual ocorreu na última quarta-feira:

Acredite se quiser, não manipulei o relógio para registrar o momento, a foto foi tirada em tempo real. Vale lembrar que essa coincidência numérica referenciando datas e horas só vai ocorrer novamente daqui 89 anos, lá em 2101.

Quem quer ser um Happy Napper?

Nosso cachorro Barney estava um tanto entediado, portanto, porque não tentar brincar como um Happy Napper ou mesmo se tornar um:

 

E você também quer fazer parte dos Happy Nappers?

É mais ou menos assim

Assim como a sexta-feira é o dia mais esperado da semana, dezembro é o mês mais esperado do ano.

Porque será, hein?

Voltando a rotina

Na realidade, apenas 4 meses não é tanto tempo assim. Quer dizer, assim como pode ser, pode não ser. Muita coisa pode acontecer nesse período, depende de quem encara, depende de quem vive.

A exatamente uma semana eu dizia “até logo” ao Canadá, aos amigos que fiz lá e a cultura cultivada naquele ambiente onde passei meus últimos meses. Na sexta-feira (30/11/12) quando cheguei em casa fui recebido por uma pequena celebração, uma festa surpresa, promovida pela minha família e alguns amigos. Confesso que não gosto muito de festas, mas pelo que entendi, minha mãe fez questão de seguir em frente com a ideia e junto com mais algumas pessoas motivadas com meu retorno realizaram a festinha.

Despedida no aeroporto

Logo quando fui surpreendido pela comemoração, estava exausto e confesso que até não cheirava tão bem assim. Precisei tomar um banho antes de dedicar atenção ao pessoal que estava na festa. Fiquei chateado por não conseguir atender e conversar com todos. O cansaço não incomodava, nem mesmo a fome, até porque eu não sentia fome. Por tentar sempre ser muito reservado, acabei achando que aquilo não fazia muito o meu estilo, mas confesso que foi bom rever algumas pessoas e compartilhar de uma boa conversa.

Festa de boas vindas

Por mais que já vai fazer uma semana que cheguei em casa, ainda não consegui aderir minha antiga rotina. Apesar de algumas coisas estarem diferentes, pois segundo minha mãe, ela precisou dedicar algum tempo nas mudanças, diante da saudade que sentiu por eu estar distante, acredito que nada disso vai dificultar minha adaptação. Mas é um tanto complicado trocar de rotina, trocar de ambiente tão derrepente, na verdade, provavelmente seja tão complicado quanto no dia em que cheguei em Toronto, porém, ainda deve ser cedo para conseguir associar essas duas situações.

Enfim, apenas alguns comentários sobre essa última semana, quem sabe também tentando justificar minha falta no #GEEKFAIL, no Zoom Digital e aqui no blog. A ideia é continuar alimentando esses projetos como sempre tentei fazer, manter as relações com minna família e amigos, compartilhando tudo o que aprendi nesse tempo distante, rever mais algumas pessoas queridas e vitais na minha vida, assim como, daqui alguns dias, encontrar uma colocação no mercado, ou em outras palavras, um novo emprego.

Acima de tudo, prefiro ter em mente a certeza de que tudo vai fluir da melhor maneira possível. E assim como sempre consegui aprender nas mais diversas situações possíveis, tanto em um antigo provérbio usado por meus pais quanto em um pequeno conjunto de palavras que alguém bosqueja durante uma conversa, penso continuar aprendendo cada vez mais, alimentando minha base de conhecimentos, a qual sempre vai ajudar a traçar minhas próximas escolhas e opiniões.

É hora de partir

Como dizem “time flies” ou no bom e velho português, “o tempo voa”. Realmente não parece que já passaram quatro meses desde que cheguei em Toronto. Essa é a primeira vez que fico tanto tempo longe de casa. Tudo passou muito rápido durante esse tempo, ao menos pra mim, já quanto a minha família, não sei dizer, mas geralmente dizem que “pra quem fica” a saudade e a espera pelo reencontro é sempre maior.

Durante essa minha primeira experiência no exterior, deveras aprendi muita coisa. Nunca vou esquecer dos primeiros momentos em terras canadenses, aflito por passar pelas autoridades e receber o tal carimbo no passaporte, oficializando minha entrada no país. Em seguida, a espera pela bagagem e mais tarde, a primeira ligação para minha família no Brasil, anunciando minha chegada. Foi estranho ouvir o tom agudo referenciando linha disponível que os telefones daqui fazem. É diferente do Brasil, o som é intenso e ao mesmo tempo assustador. Contudo, pode ser barato realizar uma ligação internacional, pois dependendo do cartão telefônico utilizado, pode ser possível falar por horas ininterruptas gastando apenas CAD$ 5 dólares, mas isso é assunto pra quem sabe outra publicação.

Enquanto estava organizando a viagem, ainda no Brasil, conversei com muita gente que já passou por aqui antes. As experiências são diversas, algumas inclusive contradizem outras, uns falam bem, outros falam mal, e as vezes até fica difícil saber para qual lado seguir. Não que seja ruim conhecer as histórias alheias antes de passar pela própria, pelo contrário, sempre é possível agregar alguma coisa, contudo, o importante é não ser levado apenas pelas opiniões dos outros, afinal, cada um tem uma visão diferente das situações e só vivendo na pele para poder tirar as próprias conclusões. Apesar de toda a informação ser válida, nem sempre tudo o que dizem é a única realidade, mas sim uma opção. Por incrível que pareça, sempre tentei estar mentalmente preparado para o pior, quem sabe por isso nada foi tão ruim quanto poderia ser, na verdade, até hoje, nada aqui foi ruim.

Bom, conforme eu dizia, logo após o primeiro contato com o Brasil, o próximo passo foi pegar um taxi até a tão famosa homestay. Chegando na casa fui formalmente recebido por toda a família. Os meninos ajudaram com a bagagem e a host mother mostrou meu quarto. Pela minha surpresa, um quarto ótimo. Cama de casal, TV e até uma mesinha para estudos. A primeira coisa que eu pensei foi “Como assim? Esse vai ser meu quarto? O que aconteceu com dormir debaixo da escada ou coisa do tipo?” Em seguida, ela perguntou se eu estava com fome, oferecendo um belo prato de ovos mexidos com salsicha. Sem querer eu pensei “Comida? Vocês realmente estão me convidando pra comer? Só pode ser pegadinha…”. Naquele momento eu percebi que eu havia tirado a sorte grande. Afinal, como eu já havia ouvido, a host family é uma espécie de loteria. Eles podem ser ótimos, como também podem ser péssimos, mas como é possível perceber, não tenho reclamações quanto a isso.

No dia seguinte quando a host mother foi comigo até a escola, demonstrando o caminho, assim como os ônibus e as linhas de metro que eu poderia usar, logo em seguida quando eu já estava com um mapa na mão e sozinho no trem em direção ao centro da cidade, encontrei mais dois brasileiros “perdidos” assim como eu, que por sinal estavam no mesmo vôo no dia anterior. Começamos juntos a explorar a cidade, ao menos uma pequena parte dela, e foi quando eu percebi que não havia porque ter medo, pois apesar da cidade ser muito grande, a coisa mais difícil que existe é ficar perdido em Toronto. Claro, algumas vezes você não sabe o caminho certo para chegar em derminado lugar, pega um ônibus errado, pega o trem que vai pra o lado oposto, mas pegunta pra um, pergunta pra outro, compara com o mapa e pronto, no fim sempre é possível chegar no local desejado.

Mais tarde, na escola, conheci gente de todos os cantos do mundo, pessoas simpáticas, extrovertidas, e assim como eu, dispostas a fazer novas amizades, o que tornou ainda mais agradável minha passagem por aqui, pois apesar de conhecer pouco sobre essas pessoas, eles compartilham do mesmo ideal que o meu, dispostos a partilhar conquistas e desbravar novos desáfios, sentimentos que estão interligados e que fazem toda a diferença.

Assim como tudo na vida, a experiência de um intercâmbio também tem dois lados, algumas vezes causando pavor. Acordar sentindo saudades da minha cama, sair na rua e pensar “O que eu estou fazendo aqui? Esse lugar não faz parte de mim!”, chegar em casa e não ter minha família para ao menos perguntar “como foi o meu dia?” e nem mesmo minha mãe para beijar, pode ser extremamente difícil. É normal, nem tudo são rosas, pois até as rosas tem espinhos. Além do mais, tudo é passageiro, nada dura para sempre, todo dia é uma página virada, novas experiências e aquela vontade de seguir em frente retomando o seu lugar.

Enfim, estou feliz por voltar pra casa, mas ao mesmo tempo triste por deixar o lugar onde fui acolhido nos últimos meses. No entando, acredito que é mais um ciclo que está sendo encerrado e tenho a certeza de que fiz meu melhor. O que resta agora é preservar toda a bagagem reunida durante esse tempo, seguindo a senda da vida, traçando um novo caminho, acreditando que novos ensejos estão próximos.

P.S.: Provavelmente essa foi a última postagem realizada durante a viagem. Porém, ainda tenho conteúdo para compartilhar, sendo que na próxima semana publicarei novos artigos, ainda comentando sobre minhas experiências no Canadá.

O Brasil na visão americana

Um documentário elaborado pelo programa 60 Minutes da emissora americana CBS, comentando sobre a realidade no Brasil, com foco na situação econômica, política e cultural, diante da visão de nomes como o ex-presidente Lula, o empresário Eike Batista e o escritor Eduardo Bueno. Atente para as opiniões expostas por cada um deles, e tire suas próprias conclusões:

 

Fonte: YouTubeCanal Buenopolis

Cadela puladora de muros

Na semana passada publiquei uma postagem falando sobre o meu host cat aqui no Canadá. Aproveitando o ensejo, já  que tratamos do tema “animais”, fique com a cadela que pula muros:

 

Fonte: Jacaré Banguela